O treinador do Nacional, Manuel Machado, recebeu hoje, sexta-feira, alta do Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, onde esteve internado desde o passado dia 27 de Novembro devido a problemas pós-operatório.
Corpo do artigo
Sem querer prestar declarações aos jornalistas por ainda se encontrar debilitado, o técnico, que foi entretanto substituído interinamente no comando pelo sérvio Pedrag Jokanovic, deixou uma mensagem transmitida pelo assessor de imprensa do clube, Saturnino Sousa.
Manuel Machado agradeceu "a todos os que se preocuparam com a sua saúde e que lhe enviaram mensagens de solidariedade, aos seus atletas e restante equipa técnica, que, mesmo na sua ausência, foram capazes de manter o nível competitivo muito alto no caminho do sucesso e, por fim, ao Hospital Dr. Nélio Mendonça, aos seus médicos, enfermeiros e pessoal auxiliar, no trabalho que levou à sua recuperação".
O treinador do Nacional foi dado pelos médicos como "completamente curado", mas só deverá regressar ao trabalho de campo dentro de algumas semanas, iniciando hoje um período de convalescença em casa.
Segundo o director clínico do Hospital Dr. Nélio Mendonça, Miguel Ferreira, o técnico "não necessita de mais cuidados hospitalares, está curado e totalmente cicatrizado e com alta com cura total", esclarecendo que é apenas uma questão de ele combinar quando pretende começar a trabalhar.
Miguel Ferreira enalteceu o trabalho médico desenvolvido na recuperação do técnico, que chegou a estar internado com prognóstico muito reservado.
"Felizmente as coisas ultrapassaram-se, mas também tenho de relevar toda a equipa médica que o acompanhou, desde os cirurgiões, anastesistas e toda a equipa de enfermagem, que fizeram um trabalho notável", referiu.
O director clínico da unidade de saúde insular realçou ainda a utilidade da câmara hiperbárica, que ajudou no tratamento do técnico do Nacional.
"Não há muitas regiões no país que tenham este equipamento, mas neste caso ajudou muito", salientou.
Manuel Machado foi internado no dia 27 de Novembro com prognóstico bastante reservado, em consequência de uma intervenção cirúrgica mal sucedida, realizada três dias antes, numa unidade de saúde do Porto.
Devido às complicações graves que se seguiram a essa intervenção, o treinador do Nacional passou duas semanas em coma induzido na Unidade de Cuidados Intensivos.