O avançado francês confirmou que pensou em deixar o clube de Paris, mas decidiu ficar, também, por sentir que "o clube quer mudar muitas coisas no plano desportivo".
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Admitindo ter sido "uma decisão difícil de tomar", Mbappé, que renovou até 2025 com o PSG e se tornou no jogador mais bem pago da história do futebol, explicou que resolveu o futuro na semana passada. Entre mudar-se para Madrid e ficar em Paris, optou por se manter no seu país, "uma decisão pessoal".
"Estou a focar-me num novo projeto. Não sei o que acontecerá no futuro", prosseguiu, garantindo ter ligado a Florentino Perez, presidente do Real Madrid, "para lhe dar a notícia como homem honrado que pretendo ser".
Entendendo a desilusão que os adeptos madrilenos estarão a sentir, após ter decidido permanecer em Paris, Kylian Mbappé espera que compreendam a escolha que fez. "Sou francês e, como tal, tenho o sonho de continuar cá e de ver a França e o seu campeonato lá em cima", referiu.
Ao seu lado, o presidente do PSG, Nasser Al-Khelaifi, respondeu a Javier Tebas, presidente de La Liga, que viu na renovação de Mbappé um "atentado contra a sustentabilidade económica do futebol europeu, pondo em perigo, a médio prazo, centenas de milhares de postos de trabalho, bem como a integridade desportiva, não só das competições europeias como das ligas domésticas".
Para Al-Khelaifi, "o mais importante é ter o melhor jogador do mundo". "As coisas que Tebas diz não é problema meu", acrescentou.