O piloto português Miguel Oliveira (KTM) terminou, este domingo, na quinta posição o Grande Prémio da Emília Romana e Riviera de Rimini, em Itália, sétima prova da temporada de MotoGP, depois de ter partido da 15.ª posição.
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Miguel Oliveira (KTM) subiu duas posições no Mundial de MotoGP, após terminar o Grande Prémio da Emilia Romana e Riviera de Rimini na quinta posição, o segundo melhor resultado da temporada.
O piloto luso, que partiu para esta sétima ronda do Mundial da 15.ª posição e era 12.º após a primeira volta, terminou a 7,368 segundos do vencedor, o espanhol Maverick Viñales (Yamaha), que gastou 41.55,846 minutos.
Os espanhóis Jon Mir (Suzuki), a 2,425 segundos, e Pol Espargaró (KTM), a 4,528 segundos, foram segundo e terceiro classificados, respetivamente.
"Arrancar da quinta linha da grelha não foi o ideal, mas consegui recuperar algumas posições, beneficiar de algumas quedas, fazer uma corrida constante, sem erros. A quinta posição é muito importante para o campeonato e traz muita motivação", frisou Miguel Oliveira, que é, agora, oitavo classificado, com 59 pontos, mais um do que o italiano Valentino Rossi (Yamaha), que desistiu devido a queda.
Miguel Oliveira cotou-se como um dos mais rápidos ao longo de toda a prova.
"Fizemos uma corrida mais rápida do que na semana passada e acabámos mais perto do primeiro", notou o português, que se disse "motivado para ir até Barcelona", onde se disputa a próxima ronda, no domingo, e onde acredita que pode ter "um bom fim de semana".
A competitividade do campeonato está ao rubro, com os primeiros quatro pilotos separados por apenas quatro pontos.
O italiano Andrea Dovizioso (Ducati), que hoje foi apenas oitavo, lidera com 84 pontos e está à distância de uma corrida (máximo de 25 pontos) de Miguel Oliveira.
O francês Fabio Quartararo (Yamaha), que cortou a meta em terceiro, mas foi relegado para o quarto lugar, devido a uma penalização de três segundos por ter excedido os limites da pista por duas vezes, é segundo, com 83 pontos.
A corrida ficou ainda marcada pela queda do italiano Francesco Bagnaia (Ducati), a sete voltas do fim, quando liderava destacado e caminhava para a sua primeira vitória na categoria rainha.
Desta forma, o "brinde" sorriu a Viñales, que se tornou no sexto piloto diferente a vencer nas sete corridas disputadas (apenas Quartararo repetiu o triunfo) e igualou os 66 pódios, em todas as categorias, conseguidos pelo compatriota Alex Crivillé.