O piloto Miguel Oliveira disse, esta segunda-feira, estar "muito ansioso" antes do início do campeonato do mundo de motociclismo e da sua estreia no Moto2, no qual considera que "já seria positivo" ficar no 'top-10' na primeira prova.
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O vice-campeão do Mundo de Moto3 vai este ano estrear-se na categoria acima, num campeonato do mundo que arranca a 20 de março, no Qatar, e que será "uma nova descoberta".
"Estou muito ansioso. Todos os anos fico, mas este ano é uma sensação diferente. Há pilotos que não conheço. Vai ser um abrir de portas e descobrir totalmente novo", afirmou o piloto, numa conferência de imprensa realizada hoje no Estoril.
A 15 dias do arranque do campeonato, Miguel Oliveira reconheceu as suas "limitações físicas", depois de se ter lesionado num dedo, e por isso considera que "um top-10 já seria positivo" na primeira etapa.
No entanto, o piloto sublinhou que a sua mentalidade não é a de um 'rookie' e que o seu objetivo é igual ao de todos: ganhar.
Ainda lesionado, na sequência de uma fratura num dedo sofrida nos testes oficiais em Jerez de la Frontera, Espanha, o português espera vir a estar a 100 por cento.
Nesta nova categoria de Moto2, Miguel Oliveira disse notar "uma diferença enorme" e que ainda exige uma grande necessidade de adaptação.
"A mota é mais pesada, mais potente, requer muito mais força e vou mais contraído, mas já sinto boas sensações com a nova mota e sinto-me cada vez mais à vontade", descreveu.
Miguel Oliveira contou ainda que, de 10 a 12 de junho, vai participar num campeonato de resistência, numa corrida de 12 horas, em Portimão, um "desafio" que nem hesitou em aceitar.
"Vou fazer dupla com o Miguel Praia. Queria tanto correr em Portugal que aceitei logo o desafio. Expliquei à minha equipa a importância de correr no meu país", contou, admitindo que "risco há sempre".
Miguel Oliveira prepara-se agora para ir para o Qatar, para os últimos testes oficias.