Conceição mexeu sempre na equipa desde a derrota em Vila do Conde. Falta de onze-base reflete o mau momento.
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Os resultados do início de época dos dragões estão longe de corresponder às expectativas e uma das razões que podem justificar o mau momento da equipa de Sérgio Conceição tem a ver com as sucessivas mexidas que o técnico tem feito no onze inicial. À procura de soluções para o baixo rendimento individual e coletivo, Conceição ainda não conseguiu encontrar uma equipa-tipo e a instabilidade nas opções reflete-se em campo. Desde a derrota em Vila do Conde, o técnico azul e branco nunca repetiu um onze, com alterações mais ou menos profundas de jogo para jogo.
Após o desaire com o Rio Ave, Conceição mexeu cinco peças na partida com o Gil Vicente: saíram João Mário, Marcano, Zaidu, Bruno Costa e Evanilson, entraram David Carmo, Wendell, Eustaquio, Galeno e Toni Martínez.
Em Madrid, apenas saiu Wendell para entrar Zaidu e Martínez para reentrar Evanilson, mas depois, diante do Chaves, já saíram Pepe, Zaidu, Otávio (lesionado) e Evanilson, para entrarem João Mário (Pepê subiu no terreno), Wendell, Fábio Cardoso, Galeno e Toni Martínez. Seguiu-se o desaire com o Brugge, num jogo em que Pepe, Zaidu, Otávio e Evanilson regressaram ao onze. Anteontem, no Estoril, Rodrigo Conceiçáo e André Franco estrearam-se a titulares e Fábio Cardoso voltou a render Pepe.