Equipa de Ruben Amorim já tem dez golos sofridos. Saída de Matheus Nunes faz-se sentir.
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Os leões somaram no Estádio do Bessa, frente ao Boavista, a terceira derrota no campeonato, em apenas sete jornadas, o que já não sucedia há 16 anos. Em 2005/06, no mesmo período, o Sporting tinha o mesmo número de desaires e apresentava também problemas na defesa. No entanto, é preciso recuar até 2003/04 para encontrar 10 golos sofridos após sete jogos, outro recorde negativo igualado pela equipa de Ruben Amorim.
Ao JN, o treinador Carlos Azenha afirmou, porém, que o problema principal dos leões não é a defesa. "Mais do que os sofridos são os que não marca. Essa é a dificuldade da equipa, aliada à ausência de Matheus Nunes. Compreendeu-se a angústia do treinador Ruben Amorim quando foi anunciada a transferência, porque era um jogador crucial. É onde está a brecha na equipa", salientou.
O responsável destacou duas partidas importantes no percurso do conjunto na Liga. "O empate com o Braga e a derrota com o F. C. Porto não podem ser consideradas anormais. O anormal foram os duelos com o Chaves, em que o Sporting teve chances na primeira parte e não marcou, e com o Boavista. Quando não se marca há dificuldades sérias". Na defesa, Gonçalo Inácio está aquém das expetativas. "Não tem, neste momento, a maturidade que se esperava", adianta Carlos Azenha.
No que diz respeito à classificação, o Sporting ocupa a oitava posição, cenário que não se via, à passagem da sétima jornada, desde 2012/13. É uma face oposta à da Liga dos Campeões, em que se tem revelado uma equipa extremamente competitiva e daí liderar o grupo D.