Bruno Alves fez parte da seleção que venceu a França na final do Euro 2016 e considera que esta equipa das quinas até é mais forte.
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Em 2016, no jogo que valeu o título europeu à seleção portuguesa, Bruno Alves estava no banco e sofreu a bom sofrer até Éder desbloquear o jogo contra a França graças a um pontapé fulminante. As duas seleções reencontram-se em Hamburgo, na Alemanha, o que leva o antigo defesa central a desafiar as memórias, mas sem deixar uma palavra de apreço para Pepe, de 41 anos, com quem formou uma grande dupla no F. C. Porto e na seleção. “Tem sido sensacional. Quando o vejo a jogar fico emocionado. É uma referência como homem, atleta e é um ídolo. No Pepe, está tudo o que é preciso para se ser um jogador de futebol”, explica ao JN.
Num jogo em que os pormenores contam muito, o agora diretor desportivo do AEK de Atenas acredita que a seleção portuguesa terá de saber superar-se, porque do outro lado a França vai querer a desforra pelo título perdido, em casa, em 2016. “Vai haver uma grande rivalidade por causa disso”, destaca. “A França quer vencer para tirar todas as dúvidas em relação a 2016, como se tivessem havido dúvidas. Para mim, não houve. Soubemos sofrer quando perdemos a nossa referência [Cristiano Ronaldo] no início do jogo e demonstrámos uma grande capacidade de superação. Acredito que o Cristiano pode fazer agora o que não fez em 2016 e isso será importante, para nós e para ele, ter um jogador ainda mais motivado para vencer”.