Pinto da Costa e o jogo com o Sporting: "Vamos encará-lo com toda a seriedade, convictos que podemos ganhar"
Presidente do F. C. Porto marcou presença no museu dos dragões no dia em que se assinala meio século da morte de Pavão. Pinto da Costa falou do clássico frente ao Sporting, na segunda-feira, e ainda do sorteio da Liga dos Campeões.
Corpo do artigo
No dia de invocar a memória de Pavão, que este sábado faz 50 anos que morreu no relvado do Estádio das Antas, frente ao Vitória de Setúbal, Pinto da Costa marcou presença na exposição que recorda precisamente meio século de um dos dias mais tristes da história do F. C. Porto. O presidente dos dragões destacou que o antigo médio era “um grande jogador, mas também uma eterna saudade” para quem o viu ao vivo no meio-campo dos azuis e brancos.
À margem da cerimónia no museu do clube, Pinto da Costa abordou o clássico com o Sporting, na segunda-feira, um jogo importante numa jornada escaldante que conduz o Benfica a Braga. “Ainda nem estamos a meio do campeonato. Nada será decidido nesta jornada, mas o campeonato ganha-se com a soma de pontos. Os pontos do Sporting são tão importantes como os do Famalicão. Estar a frente é melhor do que não estar. Vamos encarar o jogo com toda a seriedade e convictos que podemos ganhar”, adiantou.
O presidente do F. C. Porto também se mostrou satisfeito com a passagem do F. C. Porto aos oitavos de final da Liga dos Campeões e está tranquilo para o sorteio de segunda-feira: “São jogos diferentes [em relação ao Sporting]. O apuramento para nós era considerado essencial. Tínhamos a esperança de o conseguir. Podíamos ter ficado em primeiro lugar se não fosse a injustiça do resultado aqui com o Barcelona. Estamos apurados na prova principal e estamos satisfeitos e esperançados. Quem nos calhar não ficará muito satisfeito por lhe ter calhado o F. C. Porto”.
Numa cerimónia que contou com a presença dos antigos jogadores Rodolfo Reis, Leopoldo e Rui, que jogaram com Pavão, e ainda com Vítor Baía, que faz parte da administração dos azuis e brancos, além da viúva de a filha do malogrado futebolista, o presidente dos dragões explicou que “o valor de Pavão não é qualificável” em termos monetários. “A memória do Pavão vale milhões. Estamos aqui a lembrar o grande jogador e o grande homem”, reforçou. “Dedicar o título a Pavão? Quando ganhámos títulos, dedicámos a toda a gente, aos adeptos que apoiam a equipa incondicionalmente e a todos os atletas, aos que já faleceram e aos que dignificaram esta camisola e estão no meio de nós”.