Pinto da Costa: "Rui Costa pertence ao grupo de Varandas. Podem falar o que quiserem"

À margem do evento em que apresentou a lista completa com que concorre às eleições de 27 de abril, Pinto da Costa comentou os processos instaurados ao F. C. Porto, após o jogo no Estoril.

"Alguns podem ter opiniões, como o Dr. Varandas quando foi do árbitro no jogo de Guimarães, o João Pinheiro. Partiu-o todo e não teve nenhum processo. Portanto, alguns podem falar, outros se criticarem o que é evidente levam um processo. Espero que um dia o 25 de abril chegue ao futebol", referiu, incluindo Rui Costa "no grupo do Dr. Varandas", na sequência da alegada abordagem do presidente do Benfica ao mesmo João Pinheiro, após o dérbi da Taça de Portugal com o Sporting: "Rui Costa está nesse grupo dos que podem falar o que quiserem. Ele já fez isso em Braga, na época passada, com o árbitro de então, e não aconteceu nada".

Quanto ao eventual sucessor para 2028, caso vença as atuais eleições, o presidente portista voltou a apontar a mira para Villas-Boas. "Não vou falar nisso, porque faltam quatros anos, e daqui quatro anos serão os sócios a escolher. Por acaso, André Villas-Boas já disse que daqui a quatro anos não é candidato. Para ele ou é agora, ou volta para os carros. Portanto, seja quem for, terá de certeza o meu apoio, se eu sentir que vem para o F. C. Porto por paixão e para servir o clube", atirou.

Em relação à lista renovada que apresenta para estas eleições, sobretudo no que diz respeito à área financeira, o dirigente afirmou: "O Dr. Fernando Gomes fez um ótimo trabalho e já me tinha dito que a sua saída era certa, portanto tinha de preparar uma nova equipa. No setor financeiro, uma vez que ele saiu, aproveitei e desde o conselho fiscal até ao diretor administrativo, que vai ser da SAD, resolvi alterar tudo com o princípio de mais modernidade e maior rigor”.

No discurso efetuado durante a apresentação da lista para a Direção, Pinto da Costa disse que a primeira preocupação, caso seja eleito, é voltar a unir os sócios do F. C. Porto e insistiu na ideia: "Se há desunião? Nas redes sociais há. Aí não há caras, nem sabemos com quem falamos, nem sabemos como são as pessoas. Naturalmente, a minha obrigação e vontade é que todos aqueles que são do F. C. Porto voltem a estar unidos, como felizmente estiveram nestes últimos 42 anos”.