Em Lordelo, Paredes, a seleção nacional derrotou a França, por 4-1, e voltou a vencer o Campeonato Europeu de hóquei em patins, após ter triunfado pela última vez na prova em 2016. É o 22.º troféu para Portugal.
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Portugal foi do inferno ao céu no Europeu de Hóquei em Patins. Depois de uma primeira fase só com derrotas, a equipa das quinas cresceu durante o torneio e, após eliminar, nos penáltis, a Espanha nas meias-finais, subiu ao topo da modalidade com um triunfo claríssimo, por 4-1, sobre a França. Foi o primeiro título europeu dos portugueses desde 2016, que cimentaram o estatuto de reis do Velho Continente, com 22 troféus.
Foi num Pavilhão Rota dos Móveis, em Lordelo, completamente lotado que Portugal renasceu das cinzas e mostrou um hóquei de altíssimo nível, cimentado numa defesa sólida e em momentos de grande classe no ataque. Apesar de um pequeno susto perto do final, a seleção treinada por Paulo Freitas nunca deu quaisquer chances à França, que procurava, e procura, o primeiro título a este nível.
Rafael Bessa marcou dois golos na partida
Foto: Leonel de Castro
O golo inaugural surgiu ao quarto de hora. Rafa Bessa, o único jogador que não tinha marcado neste Europeu, escolheu o melhor momento para se estrear a festejar de quinas ao peito. Após um verdadeiro nó cego a Carlo di Benedetto, o número 7 abriu o marcador. Os gauleses mostraram a mesma agressividade do jogo da fase de grupos e pagaram por isso. Chegaram às 10 faltas ainda na primeira parte e Alvarinho não perdoou, ampliando a vantagem lusa na conversão do livre direto.
A segunda parte arrancou praticamente com uma grande penalidade a favor de Portugal, que Gonçalo Alves transformou no 3-0. Com muito tempo para jogar, a equipa das quinas controlou tudo o que podia controlar, até que, a um minuto e meio do fim, Luís Querido cometeu penálti - que Xano Edo defendeu - e viu cartão azul.
Foto: Leonel de Castro
Em inferioridade numérica, a seleção viu a França apostar no cinco contra três e marcar apenas dez segundos depois. O árbitro começou por anular, já que o golo nasceu do patim de Bruno di Benedetto, mas após verificar as imagens mudou a decisão. Com 90 segundos por jogar e tudo em aberto, Rafa Bessa não tremeu de baliza aberta e selou o título europeu.
Foto: Leonel de Castro