A equipa das Quinas levou a melhor na final, contra a vizinha Espanha, por 2-1 nos penáltis, depois da igualdade (3-3) no tempo regulamentar. O final da partida ficou marcado por um momento emocionante protagonizado por um dos históricos de Portugal.
Corpo do artigo
Foi no terceiro período que surgiram os seis golos (3-3) que levaram o jogo a prolongamento. Posteriormente, nas grandes penalidades, Portugal superiorizou-se à Espanha, por 2-1, e conquistou o Mundialito de futebol de praia, disputado na Costa da Caparica, em Almada.
A seleção nacional chegou a estar a vencer por 2-0, com golos de Bê Martins e Jordan, mas a Espanha não baixou os braços e conseguiu inverter o marcador a seu favor, com três golos de bicicleta, dois Eduard Molina e um de Llorenç. O golo luso que levou o jogo a prolongamento foi, depois, assinado pelo inevitável Madjer.
O prolongamento não trouxe mais remates certeiros à partida e, na lotaria dos penáltis, o guarda-redes português, Andrade, defendeu a primeira tentativa espanhola. Logo de seguida, Madjer atirou a contar.
Llorenç ainda devolveu a igualdade (1-1) ao marcador, mas Rui Coimbra também não vacilou. Logo de seguida, Portugal festejou o triunfo, após o espanhol Chiky ter desperdiçado a sua grande penalidade.
Foi, portanto, em glória que o luso brasileiro Alan, de 42 anos, se despediu da seleção portuguesa de futebol de praia. O adeus foi bastante emotivo e isso viu-se sobretudo em Madjer que, tal como Alan, também despontou há 20 anos nesta modalidade.