Presidente da Federação quer "mais medalhas" nos Mundiais de canoagem em maratonas
O presidente da Federação Portuguesa de Canoagem, Mário Santos, manifestou-se convicto que a modalidade vai terminar a época "com mais medalhas" nos Mundiais de maratonas, que decorrem de sexta-feira a domingo em Copenhaga.
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"Temos um leque alargado de atletas, com objetivos de participação diferentes. Aqueles que vão lutar pelas medalhas e todos os outros, com o objetivo de entrarem todos nos 10 primeiros. Esperamos repetir excelentes resultados que têm sido os da seleção de maratonas nos últimos anos", disse à agência Lusa.
" partida para Copenhaga, Mário Santos não escondeu o otimismo para as provas marcadas para a cidade dinamarquesa: "Temos atletas com qualidade para lutar para alguns dos pódios. Esperemos que consigam revalidar as medalhas em Campeonatos do Mundo anteriores e já este ano confirmadas nos campeonatos da Europa".
As principais esperanças portuguesas em pódios residem em José Ramalho (vice-campeão da Europa e do Mundo em K1), nas C1 sub-23 Rui Lacerda (campeão da Europa) e Samuel Amorim (vice-campeão da Europa e, em 2012, vice-campeão do Mundo júnior em C1 e C2, aqui com Nuno Quintela) e no K1 júnior Miguel Rodrigues (bronze europeu).
Lacerda e Amorim foram campeões da Europa sub-23 em C2, mas nos Mundiais este escalão não se disputa em duplas, pelo que competirão em seniores, pelos quais foram bronze nos Jogos Mundiais.
Estes atletas, juntamente com Alfredo Faria, medalha de prata nos Jogos Mundiais, em agosto na Colômbia, bronze mundial sub-23 de 2012 e quinto nos Europeus absolutos deste ano, constituem o grupo de cinco cujas despesas são integralmente pagas pela federação.
"A seleção é só uma. O que está definido é que os cinco atletas com resultados de melhor nível os custos são suportados pela federação. Quanto ao outro grupo alargado - e selecionado de acordo com critérios de qualidade superior - a participação ficou dependente do seu assegurar de despesas inerentes", esclareceu.
E, a este propósito, acrescentou: "Sendo certo que temos presente que, nas disciplinas não olímpicas, é fundamental também continuar com as participações internacionais, desde que garantido o nível competitivo, e tendo em conta as restrições financeiras, esta é a única forma de manter uma equipa alargada e dar oportunidade a atletas com algum nível de participar internacionalmente".
Mário Santos lembrou que as maratonas portuguesas têm dois campeões do Mundo - em 2009 Beatriz Gomes em K1 e em 2010 Nuno Barros em C1 - e acredita que "há potencial" para que o lote seja alargado no futuro, recordando que "a seleção tem sempre conquistado várias medalhas em europeus e mundiais".
O dirigente defendeu ainda que este "está a ser um excelente ano para a canoagem portuguesa, já com 10 medalhas conquistadas em campeonatos da Europa e do Mundo", quatro delas nos europeus de maratonas.
Na pista, destacam-se o título Mundial do K2 500 Emanuel Silva/João Ribeiro, o título europeu júnior do K1 Diogo Lopes, que foi também prata mundial, a prata mundial do K1 sub-23 Joana Vasconcelos, também bronze nos europeus e também o segundo lugar em K4 1.000 nos Europeus, conquistada pela equipa formada por Fernando Pimenta, João Ribeiro, Emanuel Silva e David Fernandes.