O F. C. Porto B empatou, este domingo, em casa a dois golos com o Benfica B, em encontro relativo à 19.ª jornada da II Liga portuguesa de futebol, que foi o primeiro entre os dois clubes esta época.
Corpo do artigo
Tudo ficou decidido numa primeira parte alucinante, quase toda ela dominada por um F.C. Porto enérgico, determinado e até mandão durante largos períodos, apenas interrompidos pelos dois tentos benfiquistas.
Os portistas entraram muito fortes e exploraram bem a debilidade defensiva do Benfica pelo corredor esquerdo, onde Miguel Rosa e Luís Martins foram presa fácil para Tozé - o melhor em campo - e Sebá.
Depois de várias ameaças, o FC Porto chegou naturalmente ao primeiro golo. Sebá isolou-se, pelo flanco esquerdo, cruzou e Dellatorre finalizou com êxito, frente a um Mika impotente.
Em alta, o FC Porto manteve o ascendente, através de futebol simples, rápido e retilíneo, e, sem surpresa e com mérito, chegou ao segundo. Sebá voltou a isolar-se, cruzou e Fábio Martins cabeceou bem.
Numa altura em que o Benfica parecia um barco à deriva, Dellatore, infeliz, desviou um livre tenso de Luís Martins para a sua própria baliza.
O Benfica como que ressuscitou, voltou ao jogo e conseguiu mesmo empatar ainda antes do intervalo, por Leandro Pimenta, após boa assistência de Carlos Ascues.
Num jogo observado por vários clubes estrangeiros, entre eles o FC Barcelona e o Manchester United, a segunda parte foi muito menos interessante.
O Benfica esteve perto do terceiro golo aos 50 minutos, por Miguel Rosa, mas Stefanovic opôs-se bem. Esse lance, porém, foi uma raridade na produção ofensiva benfiquista.
O F.C. Porto pressionou, manteve o domínio, embora já não com o fulgor anterior, e viu-se até em superioridade numérica nos últimos 20 minutos, devido à expulsão de Carlos Ascues, mas não foi capaz de a traduzir em golos.