Cristiano Ronaldo precisa de marcar, pelo menos, seis golos nos jogos com o Liechtenstein e a Islândia, para fazer de 2023 o ano mais produtivo ao serviço da seleção nacional.
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Quando entramos no universo dos recordes de Cristiano Ronaldo, ficamos rapidamente assoberbados por uma realidade que, a certo ponto, parece não ter fim. Quando CR7 bate uma marca, surge de imediato outra no horizonte para quebrar, numa corrida interminável que o avançado português não se cansa de empreender.
Convocado por Roberto Martínez para os últimos dois jogos da fase de qualificação para o Campeonato da Europa, no qual Portugal já garantiu a presença, Ronaldo ainda acalenta a esperança de fazer de 2023 o ano mais produtivo ao serviço da seleção.
O goleador leva nove golos pela equipa das Quinas este ano, menos cinco do que o seu melhor registo anual, fixado em 2019, quando apontou um total de 14 golos. Tendo em conta que terá apenas dois jogos para superar essa marca, a missão não será fácil para CR7 mas, atendendo ao nível dos adversários (Liechtenstein e Islândia) e ao espírito competitivo do capitão da seleção, ela está muito longe de ser vista como impossível.
Cristiano Ronaldo, que atualmente representa os sauditas do Al-Nassr, é o maior goleador de seleções da história do futebol, com 127 golos, um estatuto que procurará reforçar nos próximos compromissos de Portugal.
Juntando os números alcançados na seleção e no clube, o internacional português, de 38 anos, leva 45 golos este ano. Melhor do que ele só o norueguês Erling Haaland, do Manchester City, que faturou, até ao momento, por 48 vezes.
Ronaldo é também o segundo melhor marcador da fase de qualificação para o Euro 2024, com nove golos, estando a apenas um golo de distância do líder dessa tabela, o belga Romelu Lukaku.
A equipa das Quinas defronta, esta quinta-feira, o Liechtenstein e, no próximo domingo, a Islândia, para o grupo J da fase de qualificação para o Campeonato da Europa do próximo ano. Ambos os encontros iniciam-se às 19.45 horas.