Rui Borges e o Sporting: "Estou feliz aqui, mas o que tiver de acontecer acontece"
O treinador do V. Guimarães, Rui Borges, não confirmou que está na calha para suceder a João Pereira no comando técnico do Sporting, mas também não fechou, em absoluto, a porta de ume eventual mudança para Alvalade.
Corpo do artigo
Pouco depois de ver o Vitória ceder o empate (2-2) nos instantes finais do encontro com o Nacional da Madeira, no Estádio D. Afonso Henriques, o treinador foi questionado, na zona de entrevistas rápidas da SportTV, sobre se estava com a cabeça 100% focada no clube minhoto.
"A minha cabeça está totalmente no Vitória, clube com o qual tenho contrato até 2026. Não se passa mais nada e é injusto, para o clube e para os jogadores, estar aqui a falar nisso", afirmou Rui Borges.
"Estou feliz aqui, mas o que tiver de acontecer acontece", acrescentou o treinador. "Como sempre, só me foco naquilo que consigo controlar, que é o meu trabalho. Depois, o que tiver de acontecer acontece", repetiu.
Depois de ter admitido, na semana passada, que era um sonho realizado estar a treinar o Vitória na Liga Conferência, Rui Borges foi questionado se, agora, o sonho é orientar o Sporting na Liga dos Campeões.
"Vejo-me a chegar ao mais alto patamar do futebol. Há sete anos estava a iniciar a minha carreira no Mirandela e a jogar em Minas de Argozelo. Por isso, a nossa caminhada fala por nós. A minha equipa técnica acredita muito no nosso trabalho e quando tiver de acontecer... acontece", referiu.
Já durante a conferência de imprensa, Rui Borges foi questionado sobre se os seus representantes já tinham falado com os dirigentes do Sporting: "Honestamente não sei responder a isso. Nem sequer falei sobre esse assunto com o presidente do Vitória, porque só estávamos concentrados no jogo com o Nacional e em conseguir o triunfo. Aconteça o que acontecer, passará sempre pelo Vitória", garantiu, referindo-se à cláusula de rescisão de quatro milhões de euros que tem no clube minhoto.