Líder das águias admitiu, esta quinta-feira, a complexidade da tarefa de conquistar a principal prova europeia, mas inibe-se de a encarar num plano utópico e lembra que já há muito tempo que o Benfica não assina o "bi" campeonato.
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"Neste clube, nada pode ser considerado uma utopia. Sabemos das dificuldades, temos de ser realistas, e as pessoas têm de interpretar isto da forma correta. No modelo atual, cada vez é mais difícil o Benfica chegar ou ganhar uma final da Liga dos Campeões. Basta olhar para os grandes colossos financeiros espalhados pela Europa que têm dificuldades em vencer o troféu. O Manchester City ganhou, no ano passado, a primeira, por isso pode-se ver a dificuldade em chegar à final. Por outro lado, não alimentar o sonho num clube desta dimensão e desta grandeza seria uma estupidez. É difícil, mas não impossível", defendeu o dirigente, numa mensagem gravada enviada para a Thinking Football Summit.
O líder das águias enfatizou a ideia de que o clube terá sempre a ambição crónica de vencer a Liga. "No dia em que estiver sentado nesta cadeira e não disser que o Benfica é um candidato ao título, tirem-me dela, porque alguma coisa não está bem", sublinhou o presidente dom emblema da Luz.
Por outro lado, os encarnados já não repetem o triunfo na competição desde o ciclo do "tetra" em que venceram a competição entre 2013 a 2017. "Obviamente que procuramos o segundo campeonato consecutivo, num ano que vai ser extraordinariamente difícil, mas temos as nossas ambições. Tirando quando ganhámos os quatro campeonatos seguidos, já faz muito tempo que não fazemos o 'bi'", destacou.