Rui Costa diz que André Villas-Boas mentiu sobre os ordenados dos jogadores do Benfica
Rui Costa, presidente do Benfica, deu uma entrevista à TSF a propósito das eleições do clube e aproveitou para esclarecer que o teto salarial dos encarnados é de quatro milhões de euros, o que contraria a tese de André Villas-Boas, presidente do F. C. Porto.
Corpo do artigo
No início da semana, André Villas-Boas disse que o Benfica tinha jogadores a ganhar oito milhões de euros anuais, uma afirmação que provocou muito barulho de fundo e mereceu, esta quinta-feira, uma resposta de Rui Costa, líder dos encarnados, em entrevista à TSF. O dirigente desmente as declarações do rival: "Em relação a estas acusações, nomeadamente no que diz respeito aos ordenados, nunca me preocupei com os das outras equipas. Não sei com que visão é que André Villas-Boas está preocupado. Mas sim, mentiu! Não há jogadores com esses ordenados no Benfica e não sei porque foi buscar isso para justificar o que quer que seja".
Rui Costa esclareceu que o teto salarial dos jogadores do Benfica é de quatro milhões de euros: "Sim, já assumi isso mais do que uma vez. Não temos, nem de perto nem de longe, um ordenado dessa dimensão [8 M€], mas, mesmo que tivéssemos era um problema do Benfica, não do F. C. Porto". O presidente mandou ainda outras bicadas a André Villas-Boas, líder dos dragões: "O F. C. Porto lamentou-se agora dos comunicados de Benfica e Sporting, tendo acabado de fazer um comunicado sobre a sua equipa B. Não é a primeira vez que o F. C. Porto faz comunicado a lamentar-se da situação do futebol português, é completamente descabido quando o próprio já o fez".
O dirigente considera ainda que o lance entre Pavlidis e Gabri Veiga "é normal", por isso considera que "é um absurdo" o F. C. Porto ter apresentado uma queixa no Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol que pode levar o avançado encarnado a ser castigado.
Rui Costa confirmou ainda que as águias vão apresentar uma queixa contra Alan Varela por causa de uma situação protagonizada com Pavlidis. "Se vamos apresentar queixas sobre uma situação daquelas normal, nós também teremos razões para o fazer. Se me agrada entrar numa situação do género? Não, não me agrada, mas é uma resposta e se vale para um lado, tem de valer para o outro", explicou Rui Costa.reda