O Valência anunciou esta quarta-feira a saída de Marcelino do comando técnico ao cabo de três jornadas na liga espanhola. A decisão não agradou aos jogadores.
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Os conflitos entre Marcelino e Peter Lim, proprietário do Valência, a propósito da política desportiva do clube, levou à saída do técnico de 54 anos. Ao fim de três jornadas na liga espanhola, Marcelino diz adeus a um lugar que ocupava desde maio de 2017. Uma decisão que não agradou aos atletas, com quem o técnico mantinha uma relação próxima.
O jornal "A Marca" revela mesmo que a equipa não aceita que Marcelino tenha sido demitido por um assunto "extra-futebol" e está descontente por ter sabido da decisão pela imprensa. Parejo, capitão da equipa "che", recorreu às redes sociais para deixar uma bicada ao clube espanhol.
"Mister: desejo-lhe o melhor. Estou certo de que lhe correrá bem para onde quer que vá, e que lhe deixarão trabalhar. Obrigado por fazer do clube ainda maior, e a mim um melhor jogador", escreveu.
Também Garay demonstrou apoio ao técnico e considerou a saída "injusta".
"Depois de muitos anos contigo (não só em Valência) sei perfeitamente como és, tanto profissional como pessoalmente. Mas não sou só eu que tenho essa ideia, demonstraste-o a todo o Mundo. Porque o caminho faz-se caminhando e tu fizeste um percurso limpo, transparente e são. Sais pela porta grande, mister. Quem tomou esta decisão não só te levou a ti, arrastou toda uma equipa e adeptos, algo que digo alto e claro: Não é justo", pode ler-se.
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Albert Celades foi o escolhido para suceder Marcelino. O Valência está na 10.ª posição da Liga espanhola, com quatro pontos, e defronta o Barcelona no próximo sábado.