Sérgio Conceição apresentou-se ao trabalho no F. C. Porto. Momento conturbado não retira o foco ao técnico, que recusa "atirar a toalha ao chão" para o que falta jogar na Liga.
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O treinador do F. C. Porto, Sérgio Conceição, chegou ao Olival poucos minutos após as 9 horas para orientar mais uma sessão de trabalho do plantel portista.
Jorge Nuno Pinto da Costa, presidente do F. C. Porto, Vítor Baía e Luís Gonçalves, administradores da SAD, também estiveram presentes no centro de treinos dos azuis e brancos.
O momento ganha maior relevo pelo aparente desagrado do técnico pelas palavras de Pinto da Costa, em que rebatia a ideia de que houve pouco investimento no reforço da equipa.
"Relembro que, esta época, comprámos o Grujic por 10 milhões de euros, o Gabriel Veron por 10 milhões de euros, o David Carmo por 20 milhões de euros, e outros, como o Eustáquio. Não é verdade que houve falta de investimento", disse o dirigente, à margem da gala anual do jornal "O Gaiense".
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A ideia foi partilhada poucos dias depois de Sérgio Conceição ter lembrado "cinco anos e meio muito difíceis, com anos de fair-play financeiro, sem poder ir buscar nenhum jogador e só vender para equilibrar". "É difícil e tem sido muito pouco reconhecido", acrescentou o técnico, na sequência da eliminação da Liga dos Campeões, diante do Inter Milão.
Ontem, Sérgio Conceição partilhou uma publicação de Cecília Pedroto, viúva de José Maria Pedroto, em que surgia a sua fotografia e a frase "conquistados (os títulos) com o apoio de verdadeiros portistas, com ou sem recursos".
O técnico, recorde-se, recusou-se a "atirar a toalha a chão" no final do jogo em Braga, que terminou empatado a zero, resultado que deixou os portistas a dez pontos de distância do líder da Liga, o Benfica.