Na antevisão do jogo de quarta-feira com os campeões turcos, o treinador do F. C. Porto disse que o clássico de domingo tem "peso zero" no subconsciente dos jogadores dos dragões.
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O gesto foi elucidativo. "Zero". Foi assim que Conceição respondeu à pergunta sobre a eventualidade de o duelo com o Benfica na Luz ter influência na preparação do jogo da segunda jornada da Champions, no qual o F. C. Porto defronta o Galatasaray, depois de ter empatado na estreia com o Schalke, na Alemanha.
Estamos num contexto emocional muito positivo
"Estamos num contexto emocional muito positivo. Os jogadores sentiram que fizeram um grande jogo com o Tondela e se tivéssemos sido eficazes podia ter acontecido uma goleada das antigas. Tivemos depois um momento de festa para o clube na gala dos Dragões de Ouro. O momento de dor que foi a lesão de Aboubakar também serviu para juntar o grupo. Se, como espero, ganharmos ao Galatasaray, a vitória ser-lhe-á dedicada", referiu o técnico portista.
"É importante vencer este jogo contra aquele que é neste momento o primeiro classificado do grupo, uma equipa cheia de jogadores experientes, que não se vai intimidar por jogar fora. Queremos dar uma boa resposta e isso será conquistar os três pontos", acrescentou Sérgio Conceição, abordando a polémica provocada por declarações que fez após o jogo com o Tondela, na passada sexta-feira, nas quais criticou o comportamento de alguns "pseudoadeptos" do F. C. Porto.
O meu respeito pelos adeptos do F. C. Porto é máximo
"Quero desmistificar tudo o que se disse esta semana. O meu respeito pelos adeptos do F. C. Porto é máximo. Como dizia o mestre Pedroto, o público não é o 12.º jogador, mas o primeiro a ajudar. Vamos ter o apoio dos adeptos neste jogo e isso é sempre uma força extra para nós", sublinhou o treinador dos dragões, sem abrir o jogo sobre a estratégia que vai utilizar, sobretudo no ataque, em função das ausências forçadas de Aboubakar (lesionado) e Soares (não foi inscrito na Champions).
"São duas referências no ataque, mas não estão eles, estarão outros. Não podemos chorar sobre algo que não há hipótese de alterar. O meu discurso é de que todos são importantes. O treinador é pago para trabalhar os jogadores que estão disponíveis. Tenho de definir da melhor forma o que quero dos que entrarem em campo", salientou.