Treinador do F. C. Porto reconheceu algum desgaste da equipa, após 120 minutos frente ao Arsenal, mas realça que a vitória com o Vizela nunca esteve em causa.
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O F. C. Porto deu uma boa resposta à eliminação da Liga dos Campeões, frente ao Arsenal, e Sérgio Conceição mostrou-se satisfeito com a reação dos jogadores frente ao Vizela, principalmente depois de os vizelenses marcarem primeiro.
"Depois da infelicidade daquele que é o maior e o melhor profissional que eu já conheci no futebol (Pepe fez autogolo), fomos atrás do golo. Depois de uma eliminatória de 120 minutos contra o Arsenal, chegarmos na manhã seguinte com o desgaste físico e emocional, é normal falhar o último passe e o remate sair mal, mas conversámos ao intervalo e senti da parte dos jogadores que, com maior ou menor dificuldade, íamos chegar aos golos", disse o técnico à Sport TV, após o final do encontro no Estádio do Dragão.
A vitória sobre o Vizela (4-1) mantém os dragões vivos na luta pelo título, com Sérgio Conceição a não deitar a toalha ao chão.
"Estamos num momento que não é fácil na vida do clube e a equipa tem de estar imune a isso e junta. Só juntos é que poderemos lutar pelos dois objetivos que temos, a Taça de Portugal e o campeonato, enquanto for matematicamente possível. Aqui ninguém desiste", vincou, antes de abordar também a polémica a envolver as claques do clube.
“Respeito pelas claques do nosso clube, grandíssimo respeito. Vim para aqui com 15 ou 16 anos e sempre foram inexcedíveis. Exigentes, é verdade, mas muito apaixonados. Parafraseando uma frase do sr. Pedroto, que dizia que o público não é o 12.º mas o 1.º jogador porque sem eles o clube não existia. Não há mais nada a dizer. Temos de estar todos fortes para termos um F. C. Porto cada vez mais forte também”, comentou.