Ingressos para o Feirense-Benfica esgotaram antes de a venda ser alargada ao público. Situação provocou algumas críticas ao clube, que só divulgou no estádio que já não havia mais bilhetes.
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Largas dezenas de adeptos ficaram desesperados ao depararem-se, logo pela manhã, com a informação, anexada na fachada do recinto, de que a lotação estava esgotada.
De facto, os bilhetes voaram antes de a venda ter sido alargada ao público em geral, situação que estava prevista para acontecer esta sexta-feira. Ao que apurámos, números redondos, os 5400 lugares do Marcolino de Castro, na receção ao Benfica, estarão preenchidos assim: 1500 ingressos foram entregues ao Benfica (o mesmo número deixado no Dragão, antes da receção ao F. C. Porto), 250 correspondem a lugares anuais, 200 à Liga, 350 aos patrocinadores do Feirense, 2300 aos sócios - tiveram primazia na aquisição - e atletas da formação, 350 para camarotes, 200 à claque, 50 ao staff feirense e 200 ao público em geral, estes ao abrigo da campanha feita pela SAD, que garantia um bilhete nesta receção ao Benfica a quem tivesse comprado o do jogo anterior, em casa, frente ao V. Setúbal.
Ora, feitas as contas, os bilhetes "desapareceram" em três dias, os mesmos em que a venda foi feita de forma exclusiva aos sócios do Feirense e, esta sexta-feira de manhã, na zona das bilheteiras já havia a informação de lotação esgotada. Ainda assim, quem lá se dirigiu sentiu-se algo revoltado por não poder assistir a um jogo que tem influência nas contas do topo e fundo da tabela do campeonato, mas a capacidade do estádio não permite mais.