Serdar e Niakaté juntam-se a jejuar a Al Musrati. Contudo, este ano só estão em causa três jogos.
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Contratados nesta época, Serdar Saatci e Sikou Niakaté vão cumprir pela primeira vez o Ramadão nos arsenalistas, juntando-se a Al Musrati, que pela terceira vez desde que está na equipa vai submeter-se ao habitual jejum do nascer até ao pôr do sol, seguindo as regras muçulmanas.
Com início esta quarta-feira e até 21 de abril, o Ramadão impedirá os jogadores de se alimentarem em grande parte do dia, abstinência que o clube encara com naturalidade. "Temos um plano já definido. Reunimo-nos para perceber como podemos minimizar o impacto deste mês", adiantou Artur Jorge, técnico do Braga, em Viana do Castelo, à margem do Fórum da Associação de Treinadores.
A experiência com Al Musrati, nas duas últimas épocas, é uma mais-valia. Em 2020/21, o médio líbio falhou metade dos jogos nesse período. Mas, no ano seguinte, a utilização aumentou, tendo atuado em seis dos sete jogos que o Braga teve durante o Ramadão. Até na Liga Europa, na Escócia, com o Rangers, foi possível o jogador alimentar-se, no decorrer da partida. Perto da meia-hora, o guarda-redes Matheus simulou uma lesão para o jogo parar e Al Musrati comer. O médio veio à linha lateral, ajoelhou-se e alimentou-se.
O calendário do Ramadão não é sempre igual e este ano só afetará três jogos do Braga, dado que para já decorre a pausa para os compromissos das seleções. O primeiro desafio será dia 2 de abril, em Chaves (15.30 horas), horário que coloca em risco a utilização daquele trio. Mas depois, dia 8, já poderão atuar sem grandes complicações na receção ao Estoril (20.30 horas, após o pôr do sol), faltando saber o horário do jogo em casa com o Gil Vicente, no dia 16.