O Sporting venceu este sábado o Nacional da Madeira por 1-0, com um golo do defesa central americano Onyewu aos 22 minutos, em jogo da 12.ª jornada da Liga de futebol disputado no Estádio José de Alvalade, em Lisboa.
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Com este triunfo frente a uma equipa que ainda não venceu como visitante, o Sporting passou a somar 26 pontos e manteve o terceiro lugar da classificação, a quatro do líder FC Porto, que este sábado ganhou ao Beira-Mar em Aveiro, por 2-1.
O Benfica tem mais um ponto que o Sporting, mas pode igualar o FC Porto no domingo, quando visitar o Marítimo no Funchal, onde na semana passada foi eliminado nos oitavos de final da Taça de Portugal.
vantagem tangencial espelha bem as dificuldades que os "leões" sentiram para superar em casa um adversário que vendeu cara a derrota e demonstrou que o lugar que ocupa na classificação não corresponde à capacidade e potencial da equipa.
Nem mesmo quando ficou reduzido a dez unidades, o Nacional quebrou animicamente ou deixou de procurar o empate, mantendo o Sporting, que até realizou globalmente uma boa exibição, intranquilo até ao derradeiro minuto.
Os "leões" marcaram aos 22 minutos num lance de bola parada, concluído pelo "gigante" americano Onyewu, mas não foi capaz de "matar o jogo" e de quebrar os níveis de confiança e motivação de um Nacional que nunca desistiu de procurar o golo.
O Nacional, que se apresentou num 4x3x3, mostrou cedo as suas intenções, pela sua postura desde o primeiro minuto, descomplexada, afoita, sem medo de assumir a iniciativa e criando condições para um jogo aberto, veloz, com lances de parada e resposta e de perigo junto das duas balizas.
O melhor elogio que se pode fazer à equipa insular foram as opções de Domingos Paciência na segunda parte, à medida que o jogo caminhava para o fim, trocando sucessivamente três jogadores de características mais ofensivas (Carrillo, André Martins e Capel) por outros três mais defensivos (Pereirinha, André Santos e árias).
Na segunda parte o Nacional dispôs de duas ocasiões soberanas, aos 57 e 77 minutos, por Rondón, mas na primeira o avançado não dominou devidamente a bola e na segunda Rui Patrício fez a defesa que valeu dois pontos.
A equipa insular protagonizou uma entrada forte no jogo, mas a partir dos 20 minutos o Sporting esteve "por cima", com realce para as acelerações e os desequilíbrios criados por Capel, que esteve na origem dos lances de maior perigo do ataque "leonino".
Faltou ao Sporting algum equilíbrio entre os dois flancos, visto que Carrillo mostrou-se pouco consequente, pese embora o seu enorme talento, que emerge em certos momentos do jogo, mas aos quais não é capaz de dar continuidade pela sua "verdura".
André Martins voltou a justificar a titularidade e Insúa confirmou o acerto da sua aquisição, mas ficou patente que a "manta" do Sporting é curta e que, quando Domingos tenta tapar a "cabeça", destapa os "pés".