Frederico Varandas, líder dos leões, rejeita qualquer cenário conspirativo em relação ao episódio do adiamento do embate com o Famalicão, "foi uma infelicidade", e assume que o clube já traçou o objetivo de chegar à data do novo embate "com menos um jogo e em primeiro lugar".
Corpo do artigo
O responsável leonino, que esta terça-feira, estará na Assembleia Geral que vai aprovar um novo empréstimo obrigacionista, abordou a questão do adiamento do embate contra o Famalicão, no último fim de semana. "É conhecido que as forças de segurança se encontram protesto. A PSP teve aquela atitude e agiu com o fator surpresa. Ninguém sabia e aconteceu que não havia condições para realizar o jogo. Obviamente, que a partir daí o encontro dos nossos rivais, F. C. Porto, duas horas e meia depois, e o Benfica, no dia seguinte, houve tempo por parte do governo, creio, de se precaver e pressionar para que a situação não voltasse a acontecer. O que sucedeu foi sobretudo uma infelicidade do Sporting ser o primeiro a jogar", sublinhou o dirigente em declarações à TV do clube.
O responsável admitiu que o embate não se realizou no dia seguinte, como o regulamento indica, "pois o próprio responsável da PSP considerou que não havia efetivo policial suficiente para garantir que o duelo se realizasse".
"Nós não entramos em cabalas da PSP, nem em teorias da conspiração contra o Sporting. Primeiro porque não são verdade e segundo porque nos desresponsabiliza, tira-nos lucidez e foco na missão de vencer. Queríamos que tivesse acontecido ? Não. Mas sucedeu. E já definimos que queremos chegar à data desse jogo com menos um jogo e em primeiro lugar. E quando houver a oportunidade ... em março, abril ou maio estaremos prontos para jogar e ir buscar os três pontos", acentuou.