O Varzim pede posição forte das entidades responsáveis pelo processo de licenciamento de clubes nas provas profissionais de futebol e diz-se preparado para assumir uma eventual vaga na Liga 2.
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O Varzim denunciou "alegadas práticas anti-regulamentares praticadas pela Leixões Sport Club - Futebol SAD no que respeita ao processo de licenciamento para as competições profissionais", às quais juntou "questões graves relativamente ao controlo salarial no decorrer do ano de 2022".
Despromovidos à Liga 3, os poveiros ainda não perderam a esperança de disputar a Liga 2 na próxima época pela via administrativa, tendo inclusivamente "designado uma equipa de advogados e especialistas da área financeira de forma a que possam averiguar tal situação reportada", a qual "colide frontalmente com os regulamentos e todos os princípios ético-desportivos impostos pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional e pela Federação Portuguesa de Futebol".
Num comunicado em que exige uma "posição forte e clarificadora da Comissão de Licenciamento da Liga, do presidente da mesma, Pedro Proença, e do presidente do Sindicato de Jogadores, Joaquim Evangelista", os responsáveis varzinistas lembram que o clube está "preparado e licenciado para assumir qualquer vaga existente no futebol profissional, caso se confirmem as alegadas irregularidades e a sociedade desportiva nela visada não seja admitida a participar nas competições profissionais na próxima época desportiva".