A velocista norte-americana Sha'Carri Richardson vai falhar os jogos olímpicos por testar positivo a canábis. A atleta recebeu um mês de suspensão por violar as regras contra substâncias ilegais.
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Sha'Carri venceu os 100 metros nas provas olímpicas americanas em junho mas o resultado do teste anula a qualificação.
As provas realizaram-se uma semana depois da morte da mãe da atleta de 21 anos. A mesma referiu que utilizou a canábis como forma de lidar melhor com a situação. "Peço desculpa por nem sequer saber como controlar as minhas emoções ou lidar com isso naquela altura", referiu à televisão "Friday".
A USADA (agência antidoping norte-americana) referiu que a atleta aceitou a suspensão por consumo de uma "substância viciante" e não uma de melhoria de performance. "As regras são claras, mas isto é desolador a todos os níveis", referiu Travis Tygart, chefe executivo da USADA.
A suspensão termina a 28 de julho e, em teoria, Sha'Carri poderia competir nos Jogos Olímpicos. Dependia da decisão da federação de atletismo e comité olímpico norte-americanos, sendo que a primeira já afirmou apoiar a atleta.
No entanto, Richardson explicou que pretendia, neste momento, focar-se nela própria. "Tenho 21 anos, sou muito jovem, vai haver mais Jogos para eu competir", disse.
A canábis é proibida pela agência mundial antidoping e pode causar uma suspensão até quatro anos. Esta pode ser reduzida para três meses, caso o/a atleta consiga provar que o consumo não esteve relacionado com performance desportiva.