Vítor Bruno já pensa em "resgatar a Taça" para o museu do F. C. Porto

Vítor Bruno reconheceu que o F. C. Porto passou dificuldades frente ao Braga, este sábado, mas mostrou-se satisfeito com a resposta dos dragões e a vitória (0-1) que garantiu o terceiro lugar aos portistas.

"Na primeira parte, foi um jogo muito calculista, muito dividido. Enquanto estivemos 11 contra 11 pareceu-me melhor do que 11 para 10, aí começámos a querer gerir em demasia o jogo, a torná-lo pausado, lento. Na segunda parte entrámos de forma diferente, posicionalmente trabalhámos uma ou outra coisa no intervalo, a equipa começou a estacionar o bloco junto à área adversária e criámos situações em catadupa perto da baliza", referiu Vítor Bruno.

"O Braga teve um ou outro momento em que criou algum perigo, mas, mesmo assim, a equipa nunca se desarrumou do ponto de vista mental e esteve sempre muito equilibrada, ciente do que tinha de fazer, nunca perdendo a cabeça. Depois, a equipa começou a pensar que podia jogar com o resultado, com o empate e sabíamos que o Braga tinha de arriscar e os espaços iam aparecer. O Mehdi [Taremi] com a capacidade que tem de definir no último terço garante sempre um bocadinho mais de qualidade e fizemos o golo. Parece-me que a vantagem é claramente merecida, justa, perante um Braga que é forte", acrescentou o adjunto de Sérgio Conceição. 

Segue-se a final da Taça de Portugal, ainda com as declarações de Frederico Varandas, presidente do Sporting, bem presentes.

"Era importante ganhar e garantir o bilhete que garantisse o acesso direto à Liga Europa. A equipa também sabia da importância do jogo por esse motivo. Fizemo-lo bem e agora é tentar-nos alimentar da energia que levamos daqui, sabendo que vem um jogo complicado, mais uma final. Com muita energia, coragem, ambição e sobretudo muita astúcia, para depois, mais rebentamento, menos rebentamento, podermos resgatar a Taça para o nosso museu", completou Vítor Bruno.