Derrota pesada (32-23) com a França dita o adeus português ao Mundial. Na pior exibição que fez em toda a prova, equipa das quinas não conseguiu lutar pela vitória
Corpo do artigo
O resultado que permitiria à seleção portuguesa passar aos quartos de final do Campeonato do Mundo foi sempre uma miragem. Mais fortes em todos os aspetos do jogo, a França não deu hipóteses e será a Noruega, que bateu a Islândia, a acompanhar os franceses no apuramento para a fase seguinte da prova.
Cedo se percebeu que Portugal não ia ser capaz de travar a qualidade do adversário. À exceção de um curto período na primeira parte, no qual reduziu a desvantagem para um golo, a seleção lusa esteve sempre demasiado longe no marcador para poder sonhar. A defender, não teve armas para travar a força e a destreza dos laterais franceses. A atacar, a fluidez dos jogos anteriores nunca apareceu, apesar do bom esforço de Miguel Martins e André Gomes.
A ganhar por quatro ao intervalo, a França disparou depois para um triunfo inapelável e a última imagem de Portugal no Egito ficou muito aquém do brilhantismo que chegou a ter. Foi pena aquela derrota tangencial com a Noruega.