A actividade económica portuguesa manteve a trajectória negativa em Setembo e as exportações nominais de bens desaceleraram em Agosto, apesar de continuarem a apresentar um crescimento homólogo elevado, divulgou o Instituto Nacional de Estatística.
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De acordo com a Síntese Económica de Conjuntura, o indicador de clima económico português atingiu em Setembro o mínimo desde Abril de 2009, ao situar-se nos -2,7. Em Agosto o indicador era de -2,4.
Já o indicador de actividade económica, que actualmente só tem dados até Agosto, manteve "o perfil negativo observado no último ano", situando-se em 0,5. Em Julho este indicador estava nos 0,9.
O indicador de consumo privado apresentou uma "redução ligeiramente menos intensa em Agosto, reflectindo contributos no mesmo sentido do consumo corrente e do consumo duradouro", adianta o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Também em Agosto, o indicador de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) registou uma quebra "mais acentuada", arrastada pelo contributo das componentes de construção e de material de transporte, com o primeiro item a ter mais peso.
O indicador FBCF situou-se nos -12,2 em Agosto, em trajectória de quebra, sendo que em Julho apresentava -11,5 e em Junho -10,6.
Em relação às exportações, estas voltaram a apresentar um crescimento homólogo expressivo em Agosto, em termos nominais, de 13,9%, mas desaceleraram. Em Julho, o comércio internacional de bens cresceu 15,3% cento, em Junho o aumento homólogo foi de 17,3%.
Em Agosto, as importações caíram 5,2% em termos homólogos.