O conselheiro de Estado Luís Filipe Menezes elogiou, esta quinta-feira, o trabalho do ministro da Economia e lembrou que foram "os grandes acordos de concertação social" que fizeram o país avançar nos últimos 35 anos.
Corpo do artigo
"Para aqueles que colocavam tanto de lado o Álvaro, olhe que este Álvaro não é nada mau. Ainda vão ter que gritar Hosana a este Álvaro", disse o presidente da Câmara de Gaia, Luís Filipe Menezes, à margem de uma cerimónia local para assinalar o início de mais uma empreitada de valorização da orla marítima do concelho.
Sobre Álvaro Santos Pereira disse ainda que "tem um trabalho hercúleo com vários ex-ministérios sobre a sua alçada e é uma pessoa determinada, tranquila, jovem".
"Quiseram fazer a cova com ele vivo. Vão ter que o engolir durante muitos anos. Acho que este Álvaro vai longe", garantiu.
Luís Filipe Menezes lembrou que "os grandes acordos de concertação social que fizeram o país andar para a frente nos últimos 35 anos, com governos diversos, foram sempre feitos entre os governos em funções e a UGT".
"Portanto, este é mais um acordo. É um bom acordo para os trabalhadores e para as empresas. Acho que é também um bom acordo para o governo, que mostra ser capaz de colocar à mesa os parceiros e chegar a entendimentos", assinalou.
Sobre as críticas da CGTP destacou como esta central sindical "nunca assinou um acordo em 35 anos", até porque "não é esse o seu papel".
"A CGTP tem um papel importante na sociedade portuguesa, um papel que faz alguma contenção disciplinada dos excessos, mas não é propriamente a central que está vocacionada para grandes acordos", frisou.
Quanto ao acordo, o ex-líder do PSD considerou que "mais vale um bom acordo com todos envolvidos, do que um acordo imposto unilateralmente, com a ideia de que é o ideal, mas com poucos a reverem-se nele".
Independentemente das alterações sofridas pelo documento, Menezes considera que "olhando até às circunstâncias substantivas diria que este acordo é melhor".
"Mas mesmo que não tivesse essa opinião, tudo era superado pelo facto de haver mais agentes a subscrever. É muito importante que haja uma consonância de esforços e pontos de vista à volta daquilo que é acordado", rematou.