"Não vou antecipar o debate orçamental que terá lugar em momento próprio", disse Paulo Portas, escondendo desta forma os cortes. Para já, a troika mantém a meta do défice para 2014 nos 4% do PIB.
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Foi com sorrisos que o vice-primeiro-ministro e a ministra das Finanças anunciaram ontem que Portugal passou com nota positiva na 8.ª e 9.ª avaliações da troika ao programa de ajustamento. Anunciaram igualmente que a taxa especial (TSU) sobre os pensionistas não irá para a frente, mas que todas as medidas excecionais estão para ficar, como a sobretaxa de do IRS e a Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES) sobre os reformados. E sinalizaram que será muito difícil aliviar o nível de impostos sobre as famílias (IVA e IRS). Tirando estes esclarecimentos, o vice-primeiro-ministro fez questão de remeter todas as dúvidas para a apresentação do Orçamento do Estado, a 15 de outubro. Paulo Portas é o responsável pela reforma do Estado e pelos contactos com a troika, mas tem adiado sucessivamente a apresentação das medidas.
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