O Bloco de Esquerda acusou o Governo de estar a vender o país em "liquidação total", no dia em que foi aprovada a privatização da Empresa Geral do Fomento, em Conselho de Ministros.
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"O Governo pôs uma tabuleta à porta do país e essa tabuleta diz 'liquidação total'. Tem sido essa estratégia do Governo e este é mais um passo nesta estratégia", criticou a deputada bloquista Mariana Mortágua em declarações no parlamento.
A parlamentar falava depois de se saber que PS e PCP vão pedir a apreciação parlamentar do decreto do Governo que aprova a privatização da Empresa Geral do Fomento (EGF) e que esse processo coloca em causa o interesse público.
Em declarações aos jornalistas, os deputados Pedro Farmhouse (PS) e Paula Santos (PCP) manifestaram-se contra o processo de privatização da sub-holding do grupo Águas de Portugal para o setor dos resíduos, a EGF, alegando que não está defendido o interesse público e a salvaguarda da sustentabilidade das Águas de Portugal.
Para o Bloco, a EGF é uma "empresa crucial" para a "qualidade de vida dos portugueses", e como "ativo estratégico" do grupo Águas de Portugal teme-se agora uma privatização do grupo.
A privatização desta sub-holding do grupo Águas de Portugal foi hoje anunciada pelo Governo no final do Conselho de Ministros.