A CEO da TAP, Christine Ourmières-Widener, enviou um documento à Direção-Geral do Tesouro e Finanças onde explica o que se passou no processo de desvinculação de Alexandra Reis da companhia aérea. Christine Ourmières-Widener contesta ainda não ter sido ouvida presencialmente pela Inspeção-Geral de Finanças.
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Christine Ourmières-Widener já se pronunciou sobre a decisão do Governo de a demitir, juntamente com o presidente do Conselho de Administração da TAP, Manuel Beja, depois da Inspeção Geral das Finanças (IGF) ter concluído, em auditoria, que o acordo para a saída de Alexandra Reis era nulo e a indemnização de perto de meio de milhão de euros teria de ser devolvida.
A ainda CEO da TAP enviou um documento, onde detalha os acontecimentos e envolvimento dos vários intervenientes no processo de desvinculação de Alexandra Reis, noticia o "ECO". Ourmières-Widener contesta também não ter sido ouvida presencialmente pela IGF na elaboração do relatório.
No início de março, o Governo anunciou a decisão de demitir Christine Ourmières-Widener e o presidente do Conselho de Administração da TAP, Manuel Beja, na sequência do relatório da Inspeção Geral das Finanças (IGF) sobre o caso de Alexandra Reis. Segundo a TAP, os dois executivos dispunham de um prazo de dez dias úteis para se pronunciarem sobre a decisão. Depois, seria adotada a decisão final através de uma deliberação do Estado.
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