A CGTP iniciou o novo ano agendando, esta quarta-feira, protestos para os dias 18 e 21 deste mês contra o aumento do horário de trabalho diário e prometendo que a central vai lutar ao longo de 2012 por políticas alternativas.
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As acções de luta foram decididas pelo Conselho Nacional da CGTP e anunciadas em conferência de imprensa pelo secretário-geral, Manuel Carvalho da Silva.
"2012 vai ser provavelmente um ano de luta, mas desejamos que surjam alterações de políticas. Esperamos que seja um ano de dizer não à resignação e ao medo e de afirmação à alternativa", disse Carvalho da Silva aos jornalistas.
Para dia 18, a Intersindical marcou uma concentração de dirigentes e activistas sindicais junto à Assembleia da República em protesto contra o aumento do horário de trabalho diário em meia hora, cuja discussão pública termina nessa data.
Para dia 21, foi marcada uma marcha de sete quilómetros, na zona de Guimarães, para lembrar a longa luta que decorreu naquela região nos anos 90, no sector têxtil, pelo respeito do horário de trabalho semanal de 40 horas.
A CGTP marcou também uma manifestação nacional para 11 de Fevereiro em defesa de novas políticas para o país.
O aumento do horário de trabalho, o aumento do desemprego, os cortes salariais e de prestações sociais suscitaram as principais críticas feitas por Carvalho da Silva ao Governo.