Os trabalhadores prometem sair à rua, hoje, nas várias iniciativas que se realizam de norte a sul do país, muito graças às estruturas regionais da CGTP. Há concentrações ou manifestações em todos os distritos e Isabel Camarinha, secretária-geral daquela confederação, promete encher "as ruas e praças de norte a sul de Portugal".
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O 137.º aniversário das manifestações laborais de Chicago que inspiram jornadas de luta a 1 de maio em vários países vai ser celebrado pela CGTP com o lema "Mais salário, mais direitos, melhores pensões! Contra o aumento do custo de vida - Combater a exploração".
"Para muitas famílias, a escolha entre pagar as contas e pôr comida na mesa é uma realidade cada vez mais presente, pois os baixos salários e pensões acabam muito antes de se chegar ao fim do mês", assinala a secretária-geral.
Isabel Camarinha afirma que "o patronato aproveita para atacar os direitos e aumentar a exploração por via dos vínculos precários, horários desregulados, salários baixos e bloqueio da contratação coletiva". Ao mesmo tempo, critica o Governo porque "não responde aos problemas estruturais do país e as medidas que avança são muito insuficientes".
O cenário de protesto não será um exclusivo luso. Em vários países somam-se protestos desde o início do ano e o 1.º de Maio não será esquecido.
Porto sai à rua às 15 horas
No Porto há apenas uma manifestação agendada para as 15 horas na Avenida dos Aliados. Em Lisboa, a manifestação sai do Martim Moniz às 14.30 horas e segue até à Alameda.
Em Aveiro, a concentração sai do Largo da Estação da CP às 15 horas e vai até à Praça da República. À mesma hora, em Coimbra, a manifestação sai da Praça da República até à Praça 8 de maio. No mesmo distrito, mas na Figueira da Foz, a intervenção sindical é no jardim municipal.
Já a União Geral de Trabalhadores (UGT) fará a tradicional festa-comício na Torre de Belém, numa concentração que "juntará centenas de dirigentes sindicais e trabalhadores para uma grande festa", informou a UGT, em comunicado. Às 10.30 horas há uma corrida, às 15.30 as intervenções políticas é às 16 horas um concerto dos HMB.