O indicador de clima económico e a confiança dos consumidores recuperaram nos primeiros três meses do ano, depois de terem atingido mínimos da série em dezembro, segundo dados divulgados, esta quarta-feira, pelo Instituto Nacional de Estatística.
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Segundo o Instituto Nacional de Estatística ( INE), o indicador de confiança dos consumidores (calculado através de inquéritos a particulares) melhorou em março alcançando os -55,3 pontos (dos -56,3 pontos observados em fevereiro).
O indicador de clima económico (calculado através de inquéritos a empresas de vários setores de atividade) recuperou igualmente para os -3,9 pontos.
Em março, de acordo com o INE, observou-se um aumento dos indicadores de confiança em todos os setores (Indústria Transformadora, Construção e Obras Públicas, Comércio e Serviços).
A recuperação do indicador de confiança dos consumidores deveu-se, por sua vez, aos contributos positivos de todas as componentes, com exceção das expectativas da evolução da poupança, destacando-se as perspetivas sobre a evolução da situação económica do país.
A confiança dos consumidores vinha a agravar-se desde setembro, tendo estabelecido em dezembro um recorde negativo.
Os indicadores de confiança do INE são calculados através de médias móveis de três meses dos saldos de respostas extremas a inquéritos. Um número negativo significa que houve mais respostas pessimistas do que otimistas.
Os indicadores de confiança do INE são calculados através de médias móveis de três meses dos saldos de respostas extremas a inquéritos. Um número negativo significa que houve mais respostas pessimistas do que otimistas.