O ministro da Economia, António Pires de Lima, afirmou, esta quarta-feira, que a contribuição da sua tutela para os cortes de 1400 milhões de euros, anunciados na terça-feira, é de 170,8 milhões de euros.
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"Posso dizer que o contributo do Ministério da Economia para estes 1400 milhões de euros [das medidas anunciadas na terça-feira pelo Governo] foi de 170,8 milhões de euros", afirmou o governante.
Daquele montante, 139,7 milhões de euros "tem a ver com reestruturação de serviços ou concessões", adiantou o ministro.
"Temos estimado poupar 1,2 milhões de euros com as extinções das direções regionais de economia", que já constavam na lei orgânica desde dezembro de 2013.
O projeto das concessões, nomeadamente dos transportes metropolitanos de Lisboa e Porto, "vai permitir, segundo o ministro, uma poupança estimada "entre 80 a 85 milhões de euros" em indemnizações compensatórias.
O setor empresarial dos transportes melhorou a rentabilidade em 250 milhões de euros nos últimos três anos, disse.
Em relação à fusão entre a Refer e as Estradas de Portugal, Pires de Lima disse que "é um projeto que vai para a frente", já que "obedece a toda a lógica e racionalidade". E através desse projeto, além de uma gestão integrada das duas infraestruturas, vai-se "conseguir poupanças importantes".
"Estimamos próximo de 50 milhões em 2015 e depois irão crescer mais de 115 milhões de euros" no quinto ano após a concretização da fusão (2019), acrescentou o ministro.