O Conselho de Administração da CP lamentou esta sexta-feira a greve dos maquinistas, que começou às zero horas com a supressão de dois comboios na Linha de Cascais, e condenou a "posição irredutível e desproporcionada" do sindicato do sector.
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Em comunicado, lido à Agência Lusa pela porta-voz da empresa, Ana Portela, o Conselho de Administração da transportadora lamenta a paralisação "que tantos prejuízos causa às populações, à empresa e ao próprio serviço público" e alega que "fez tudo o que podia fazer com vista a evitar este desfecho".
Para a administração, "é-lhe completamente impossível pactuar com práticas tendentes a manter a empresa refém do Sindicato dos Maquinistas".
A greve, contra os processos disciplinares instaurados pela empresa aos maquinistas, começou às zero horas desta sexta-feira, com a supressão de dois comboios na Linha de Cascais, precisou a porta-voz da CP, remetendo novo balanço da paralisação para esta sexta-feira de manhã, a partir das 6.30 horas.
O Sindicato dos Maquinistas indicou, por seu turno, que fará um primeiro balanço da greve a partir das 8 horas.
A paralisação, para a qual foram decretados serviços mínimos, prolonga-se até domingo, dia de Natal.
Um novo período está marcado para 1 de Janeiro, bem como ao trabalho extraordinário até ao final deste mês.
CP e sindicato estiveram reunidos durante a noite de quinta-feira, sem chegar a consenso, depois de a empresa ter convocado a estrutura para uma reunião às 19 horas, após ambas as partes terem manifestado vontade de negociar.