A Century 21 vendeu mais de 12 mil casas em 2018, num mercado dominado pelo "excesso de otimismo". O CEO espera que em 2019 impere o "bom senso".
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É como encontrar uma agulha num palheiro de betão. A oferta é escassa e a procura roça níveis "fora do normal". Comprar casa nas cidades é hoje uma equação complexa, à qual se somam entraves à construção e um "excesso de otimismo" dos proprietários, que estão a atirar os preços para patamares "impossíveis".
O diagnóstico do mercado imobiliário nacional é feito por Ricardo Sousa, CEO da imobiliária Century 21. Em entrevista ao Dinheiro Vivo, o responsável explica que apesar de os sintomas estarem identificados, a cura não está à vista.
O diagnóstico do mercado imobiliário nacional é feito por Ricardo Sousa, CEO da imobiliária Century 21. Em entrevista ao Dinheiro Vivo, o responsável explica que apesar de os sintomas estarem identificados, a cura não está à vista.
Segundo Ricardo Sousa, o mercado está a entrar num ciclo incomportável para as famílias. "As pessoas até querem comprar, mas não podem pagar ou não querem abdicar de fatores como a zona, por isso acabam por sair do mercado. Isto faz com que o número de transações abrande. A maioria das pessoas que compram casa está a vender casa. Ora, se não compram, também não colocam a sua no mercado e há menos oferta".