O ministro da Presidência afirmou hoje, quinta-feira, que a demissão do director-geral do Orçamento se deveu a razões de natureza pessoal e negou qualquer tipo de divergências de natureza política com o Governo.
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Pedro Silva Pereira falava no final do Conselho de Ministros, depois de ter interrogado sobre os motivos da demissão do director-geral do Orçamento, Luís Morais Sarmento.
Segundo o ministro da Presidência, o director-geral do Orçamento "pediu já há alguns meses o seu afastamento do cargo por razões pessoais, que estão relacionadas com o desenvolvimento da sua carreira profissional, já que pretende regressar ao Banco de Portugal".
"Portanto, não é apenas o Governo que não confirma a informação de uma divergência de qualquer natureza na base dessa saída. O próprio dr. Luís Morais Sarmento já teve a ocasião de desmentir formalmente essa informação", acentuou Pedro Silva Pereira.
Sobre este caso, o director-geral do Orçamento explicou hoje, quinta-feira, que a intenção de deixar o cargo foi manifestada em Outubro e que não resultou de "qualquer conflito pessoal, político ou de outra natureza com a hierarquia do Ministério das Finanças".
Em resposta à agência Lusa, Luís Morais Sarmento afirmou que a intenção de deixar o cargo foi manifestada em Outubro numa conversa com o secretário de Estado do Orçamento, Emanuel dos Santos, tendo ficado no cargo até ao final da elaboração do orçamento a pedido do governante.