Mais uma vez, a revisão do Código do Trabalho esteve na base da greve nacional de 10 de Dezembro de 2002. A contestação estendeu-se a todos os sectores públicos e a empresas privadas, mas não em número suficiente para o país parar.
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A CGTP falou numa adesão de 87% à greve e calculou que um milhão e setecentos mil trabalhadores desfilaram nas ruas de várias cidades do país.
Do outro lado, o ministro da Segurança Social e do Trabalho, Bagão Félix, do Governo PSD liderado por Durão Barroso, falava em 15% de adesão à greve.
Já os representantes das confederações e associações de empresários consideraram a greve um fracasso e asseguraram que as suas empresas laboraram normalmente e com um nível de absentismo igual ao dos outros dias.
O protesto não demoveu o Executivo de insistir na reforma do Código Laboral, que entrou em vigor em 2003 e ao qual o PS já fez alterações.