Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa cumprem, na quinta-feira, das 05.30 horas às 09.30 horas, uma nova greve parcial contra o Orçamento do Estado e a privatização da empresa, pelo que as estações estarão fechadas até às 10.00 horas.
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Em comunicado, o Metropolitano de Lisboa indica que se prevê a suspensão do serviço de transporte e que a situação deve estar normalizada a partir das 10.00 horas em todas as linhas.
À semelhança do que aconteceu nas últimas greves, a Carris vai reforçar algumas das suas carreiras de autocarros coincidentes com os eixos servidos pelo metro, durante esse período, nomeadamente os percursos 726 (Sapadores-Pontinha Centro), 736 (Cais do Sodré-Odivelas), 744 (Marquês de Pombal-Moscavide) e 746 (Marquês de Pombal-Estação Damaia).
Em dezembro os trabalhadores marcaram novas paralisações parciais, uma para 2 de janeiro, seguida de "mais uma greve parcial por semana".
Desde outubro, já cumpriram cinco greves parciais.
Entre os motivos para estas paralisações está o decreto-lei 133/2012, que "pretende abrir as portas à concessão da empresa e, uma vez mais, reduzir trabalhadores, reduzir os seus direitos e reduzir a sua remuneração", afirmou a sindicalista Anabela Carvalheira em anteriores declarações à Lusa.
Os funcionários do Metropolitano de Lisboa contestam também o OE, que "visa uma vez mais os trabalhadores do setor empresarial do Estado, com cortes brutais, encaminhando estes trabalhadores para uma situação insustentável", acrescentou. Em causa estão, por exemplo, cortes na indemnização compensatória.