O Instituto de Emprego e Formação Profissional conseguirá poupar mais de seis milhões de euros ao ano no âmbito da redução de 150 cargos dirigentes, que passam a desempenhar tarefas técnicas de apoio aos desempregados a partir de segunda-feira.
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De acordo com os novos estatutos do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), publicados em Diário da República esta sexta-feira, e que entram em vigor no dia seguinte à sua publicação, a nova estrutura diretiva do instituto público passa a ser constituída por 332 cargos dirigentes.
Fonte do Ministério da Economia e do Emprego disse à agência Lusa que esta redução de cargos de dirigentes permitirá uma poupança de cerca de seis milhões de euros anuais.
Os cargos dirigentes representavam um custo ao IEFP de 15,671 milhões de euros e passam agora a custar 9,607 milhões de euros, esclarece a tutela.
A alteração dos estatutos permitirá também a reestruturação dos centros de emprego, prevista no acordo de Concertação Social, assinado a 18 de janeiro, e a criação da figura do "gestor de carreira".
O ministro Álvaro Santos Pereira, anunciou a 23 de fevereiro, no âmbito de um Programa de Relançamento do Serviço Público de Emprego, a criação da figura de gestor de carreira, que será desempenhada por técnicos dos centros de emprego, para assegurar o acompanhamento próximo e contínuo de cada desempregado, de modo a facilitar o seu regresso ao mercado de trabalho.