Os juros da dívida soberana portuguesa estão, esta sexta-feira, em máximos históricos no mercado secundário a cinco anos, mas a aliviar nas maturidades dos dois e 10 anos, depois da Grécia ter formalizado um novo pedido de ajuda financeira ao país.
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O primeiro-ministro grego, Georges Papandreou, já formalizou o novo pedido adicional de ajuda financeira à União Europeia e ao Fundo Monetário Internacional (FMI).
O chefe do governo helénico oficializou um pedido, considerado como um dado adquirido há já várias semanas, perante as dificuldades da Grécia em se financiar, estando os trabalhos preparatórios em fase avançada, indicou a France Presse.
No entanto, a aprovação do orçamento grego é uma condição fundamental para a que a União Europeia e o Fundo FMI libertem a quinta parcela, de 12 mil milhões de euros, do empréstimo acordado para a Grécia, no montante de 110 mil milhões de euros a três anos.
Pelas 9:28 horas, os juros exigidos pelos investidores para transaccionar títulos de dívida soberana portuguesa a cinco anos negociavam, em média, nos 13,784%, contra 13,756% na quinta-feira, segundo a agência de informação financeira Bloomberg.
O 'spread' face à dívida alemã nesta maturidade estava nos 1174 pontos base neste prazo.
No entanto, a dois, a tendência desta manhã era de queda. Os juros destes títulos negociavam nos 14,274 por cento, abaixo dos 14,392 por cento de quinta-feira e com o 'spread' face à dívida alemã nos 1288 pontos base.
No prazo dos 10 anos, os juros dos títulos portugueses aliviavam também dos 11,424 por cento de quinta-feira, ao transaccionar nos 11,398 por cento no mercado secundário, enquanto o 'spread' face à dívida alemã atingia os 851,3 pontos base.