Os juros da dívida soberana de Portugal estavam, esta segunda-feira, a subir a dois anos e a descer a cinco e dez anos, prazos em que se mantinham respetivamente abaixo dos 5 e 6%.
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Na quarta-feira, os juros a cinco e dez anos terminaram respetivamente abaixo dos 5% e 6% pela primeira vez desde junho deste ano.
Os juros a dois anos também estão a cair sustentadamente, já que estão há onze sessões consecutivas a fechar abaixo dos 4%, ou seja em níveis registados em agosto.
Cerca das 08:30 de hoje, os juros a dez anos estavam a ser negociados a 5,931%, abaixo dos 5,955% do encerramento de sexta-feira, abaixo dos 6% pela terceira vez desde 5 de junho deste ano e depois de 28 sessões consecutivas abaixo dos sete por cento.
Depois de terem subido até aos 7,508% a 12 de julho devido à crise política, os juros a dez anos fecharam, entre 06 e 25 de setembro, em níveis sempre acima dos sete por cento.
Os juros da dívida a dois anos estavam hoje a ser negociados a 3,312%, acima dos 3,271% do encerramento de sexta-feira, dia em que terminaram abaixo dos 4% pela 11.ª sessão consecutiva desde 28 de agosto.
A 13 de setembro, os juros neste prazo fecharam a 5,987%, um máximo desde o início do ano.
No prazo de cinco anos, os juros estavam a negociar a 4,848%, abaixo dos 4,876% do encerramento de sexta-feira e abaixo dos 5% pela terceira vez desde 19 de junho. O valor máximo dos juros a cinco anos foi atingido a 12 de julho, durante a crise política, quando subiram até aos 7,324 por cento.
Entretanto, os juros da dívida soberana da Irlanda, Itália e Espanha estavam a descer em todos os prazos.
Os juros da dívida da Grécia a dez anos, os únicos disponíveis, também estavam hoje a descer face a sexta-feira depois de terem atingido na quinta-feira o valor mínimo desde abril de 2010.