
Os juros da dívida soberana de Portugal estavam, esta segunda-feira, a subir a dois e cinco anos, e estáveis a dez anos, acima dos 7,1%, depois da reeleição da chanceler alemã, Angela Merkel, para um terceiro mandato no domingo.
Às 9.30 horas, os juros a dez anos estavam a ser negociados a 7,142%, depois de terem fechado no mesmo nível na sexta-feira, pelo décimo primeiro dia consecutivo acima da barreira dos 7%.
Depois de terem subido até aos 7,508% a 12 de julho, em resultado da crise política, os juros a dez anos tinham-se mantido entre 19 de julho e 5 de setembro em níveis sempre abaixo dos 7%.
Os juros da dívida a dois anos estavam a ser negociados a 5,565%, a subir face a sexta-feira, dia em que terminaram a 5,561%. A 13 de setembro, os juros neste prazo fecharam a 5,987%, um máximo desde o início do ano.
No prazo de cinco anos, os juros estavam a negociar a 6,562%, acima dos 6,559% do encerramento de sexta-feira.
Entretanto, os juros da dívida soberana de Itália estavam a descer a a dois e 10 anos e a subir a cinco anos.
Os juros da dívida de Espanha estavam a subir em todos os prazos, tal como os da Grécia.
Os investidores estão a reagir cautelosamente à reeleição da chanceler Angela Merkel no domingo para um terceiro mandato, porque, apesar de ter arrecadado uma maioria, vai precisar de se coligar para governar, referiram vários operadores.
