Depois da saída da CEO da TAP, Christine Ourmières-Widener, e do chairman, Manuel Beja, há uma nova baixa na companhia aérea. Em comunicado enviado esta terça-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a TAP anunciou que Silvia Mosquera Gonzalez renunciou ao cargo de administradora.
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A demissão produzirá efeitos a 23 de junho de 2023.
A gestora exercia funções na companhia aérea desde junho de 2021, quando Christine Ourmières-Widener assumiu a liderança da TAP.
"Por carta dirigida à Sociedade", datada desta terça-feira, dia 21 de março, "Silvia Mosquera Gonzalez apresentou renúncia ao cargo de vogal do conselho de administração e vogal da comissão executiva da TAP. Nos termos da referida renúncia, a mesma produzirá efeitos no dia 23 de junho de 2023", de acordo com o mesmo comunicado.
Na nota, a "TAP agradece" a Silvia Gonzalez "todo o serviço prestado, numa altura particularmente desafiante para a companhia e deseja-lhe as maiores felicidades pessoais e profissionais para o futuro".
A gestora já tinha trabalhado como gestora na colombiana Avianca, de Germán Efromovich, que no passado tentou comprar uma participação na TAP. Também chegou a desempenhar funções de administradora no Grupo IAG, um dos três potenciais interessados na aquisição da companhia aérea.
A renúncia é conhecida no dia em que a companhia aérea apresentou os resultados referentes ao ano passado. Em 2022, a TAP registou lucros de 65,6 milhões de euros e receitas de 3,5 mil milhões, um novo recorde. Foi a primeira vez em cinco anos que a empresa teve resultados positivos.