Os trabalhadores do Metro de Lisboa cumprem, na quinta-feira, entre as 05.30 horas e as 09.30 horas, a terceira greve parcial deste mês contra as medidas do Orçamento do Estado. A Carris vai reforçar carreiras para atenuar os transtornos previstos.
Corpo do artigo
O Metropolitano de Lisboa admitiu, esta quarta-feira, em comunicado, que o serviço deve estar suspenso entre as 06.30 horas e as 09.30 horas e prevê que a circulação esteja normalizada a partir das 10 horas em todas as linhas.
Durante este período, a rodoviária Carris vai reforçar algumas das suas carreiras coincidentes com os eixos servidos pelo metropolitano, nomeadamente as 726 (Sapadores-Pontinha Centro), 736 (Cais do Sodré-Odivelas), 744 (Marquês de Pombal-Moscavide) e 746 (Marquês de Pombal-Estação Damaia).
Os trabalhadores do Metro realizaram na semana passada (terça e quinta-feira) duas outras greves parciais, que levaram ao encerramento das estações.
A greve desta quinta-feira foi marcada pela Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans) entre as 05.30 horas e as 09.30 horas para a generalidade dos trabalhadores e entre as 08.00 horas e as 12.30 horas para os trabalhadores administrativos e técnicos superiores.
Entre os motivos para estas paralisações está o decreto-lei 133/2012, que "pretende abrir as portas à concessão da empresa e, uma vez mais, reduzir trabalhadores, reduzir os seus direitos e reduzir a sua remuneração", afirmou a sindicalista Anabela Carvalheira.
Os funcionários do Metropolitano de Lisboa vão também contestar as propostas do Orçamento de Estado para 2014, que "visam uma vez mais os trabalhadores do setor empresarial do Estado, com cortes brutais, encaminhando estes trabalhadores para uma situação insustentável", acrescentou a sindicalista.