O presidente da EDP, António Mexia, defendeu, esta segunda-feira, que "a solução de mais impostos sobre o setor privado não faz sentido", referindo-se à eventual retirada de um dos subsídios aos trabalhadores do privado em 2013.
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Admitindo que o chumbo do Tribunal Constitucional (TC) à suspensão do pagamento dos subsídios de férias ou de Natal aos funcionários públicos e aposentados "vem colocar pressão em arranjar soluções", António Mexia defendeu que "a solução de mais impostos sobre o setor privado não faz sentido".
À margem da formalização do acordo entre a EDP e o China Development Bank, no valor de mil milhões de euros, o presidente da elétrica realçou que "uma das bases do programa de reestruturação da economia portuguesa é justamente libertar recursos do Estado para a economia privada".
"Não se pode comparar o que é redução de custos, que resultava das medidas anteriores, com o que seria um aumento de receitas. Não são coisas iguais", defendeu.
Depois do chumbo do TC ao corte dos dois subsídios aos funcionários públicos e pensionistas a partir de 2013, o Governo terá de apresentar medidas específicas no orçamento para 2013, que produzam resultados semelhantes ao corte dos subsídios, na ordem dos dois mil milhões de euros.